Sou o risco raso
Na carne tua,
A estéril lua
Que lhe ama e convém!
O vôo que vislumbra
A veia talhada.
Eterna caminhada
Entre o não e o porém...
Sou o sangue perecível,
Num instinto pulsante.
O estranho viajante
E a conquista do além.
A cancela do desejo,
no poro, violado.
O gozo anunciado,
Sou o seu réquiem.
[Leandro Caetano]
Fonte da imagem:
http://david-myblogvida.blogspot.com/2010/12/rosa-e-o-espinho.html