quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ainda sem nome

De vez em vez apareço por aqui,
Numa ordem ancestral.
Me mascaro de sujeito:
Beltrano, Fulano de Tal...


De quando em quando sou fresta
Ritual de passagem.
Sou gente do nada,
Sou gente bagagem.




Mas, intenso e vivedor

Num elã infinito.
Meu mundo rachado,
Meu mundo bonito...

No corredor translado

Já fui muito por aí:
Riso, voz, agonia;
Máquina, puta e saci!

[Leandro Caetano]