quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perecível


Sou o risco raso

Na carne tua,

A estéril lua

Que lhe ama e convém!

O vôo que vislumbra

A veia talhada.

Eterna caminhada

Entre o não e o porém...

Sou o sangue perecível,

Num instinto pulsante.

O estranho viajante

E a conquista do além.

A cancela do desejo,

no poro, violado.

O gozo anunciado,

Sou o seu réquiem.


[Leandro Caetano]


Fonte da imagem:

http://david-myblogvida.blogspot.com/2010/12/rosa-e-o-espinho.html

6 comentários:

nilson disse...

Belo poema, Leandro. Suave na essência. Na minha percepção, descreveu com maestria a perecibilidade dos sentimentos. No mais, bom gosto nos espaços todos por aqui. Abraços!

Leandro Caetano disse...

Fotógrafo....

ainda não! rsrs

Júlio Paiva disse...

Parabéns.

Júlio Paiva disse...

Parabéns.

Sérgio Sandim disse...

Tomei a liberdade de compartilhar no meu facebook. transmite bem uma lição de vida que tive hoje.
Belo poema.
Parabéns!!!

Sérgio Sandim disse...

Tomei a liberdade de compartilhar em meu facebook. Traduz perfeitamente uma lição de vida que tive hoje.
Belo poema!
Parabéns!