Sou o risco raso
Na carne tua,
A estéril lua
Que lhe ama e convém!
O vôo que vislumbra
A veia talhada.
Eterna caminhada
Entre o não e o porém...
Sou o sangue perecível,
Num instinto pulsante.
O estranho viajante
E a conquista do além.
A cancela do desejo,
no poro, violado.
O gozo anunciado,
Sou o seu réquiem.
[Leandro Caetano]
Fonte da imagem:
http://david-myblogvida.blogspot.com/2010/12/rosa-e-o-espinho.html
6 comentários:
Belo poema, Leandro. Suave na essência. Na minha percepção, descreveu com maestria a perecibilidade dos sentimentos. No mais, bom gosto nos espaços todos por aqui. Abraços!
Fotógrafo....
ainda não! rsrs
Parabéns.
Parabéns.
Tomei a liberdade de compartilhar no meu facebook. transmite bem uma lição de vida que tive hoje.
Belo poema.
Parabéns!!!
Tomei a liberdade de compartilhar em meu facebook. Traduz perfeitamente uma lição de vida que tive hoje.
Belo poema!
Parabéns!
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